Jornal ND+ 15 de agosto de 2024: entrevista sobre estupro e violência estrutural

15/08/2024 Entrevistas

Lei na íntegra a matéria publicada no Jornal ND+, no Grupo ND, no dia 15 de agosto de 2024 (entrevista concedida em abril de 2024) sobre estupro e violência estrutural. 

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Violência estrutural estaria por trás dos crimes

A psicóloga clínica e social Giselle Maestri, graduada pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), com formação em terapia relacional gu sistēmica e espectalizaçăo multiprofissional ern saúde da famnília, analisa que não existe teoria única que explique de forma conclusiva a motivaçào para o estupro. Para a profissional, que atua comn psicoterapia de reprocessamento cerebral, conhecida como EMDR, sigla pata a expressão em ingles Eye Movement Desensitization and Reptocessing  - Dessensibilizaçao e Reprocessamento por meio de Movimentos Oculares - e integra a Associação Brasileira de EMDR, os motivos que levam aos crimes de violência sexual podem ser multifatoriais, como raiva do sexo femninino, desejo de poder, sadismo, compulsão ou gratificação sexual. Ela também atua no Creas (Centro de Referéncia da Assistencia Social) e no Paeti (Serviço de Orientaçào e Apoio à Familia e Individuos) da Prefeitura de Florianópolis.

As teses mais aceitas para desvendar a mente destes homens se embasam no fato de que violéncia e um fenomeno histórico e estrutural que se faz presente ha constitulcao da socledade.

"E um fenômeno presente em todas as classes soclais, entretanto grupos mais vulneráveis tornam - se mais suscetiveis a incidencia dele", frisa Embora em alguns casos os transtornos psicóticos vejamn citados como aumento do comportamento violenta, e Giselle lembra que-existem evidências robustas de diferentes paises indicando este risco a visão de especialistas e que os transtornos mentais graves tem pequeno papel no crime sexual "A doenca mental não está incluida entre os fatores de risco pata o cometimento de estupro ou abuso sexual", cita.

Estudiosos deste tema consideram como fatores de risco para a perpetração de crimes sexuais aspectos do desenvolvimento (como abuso sexual na infância) e vulnerabilidade pessoal (espectalmente tantasias sexuais desviantes ou motivadas por abuso de substäncias). Ainda, foi encontrado que historia de abuso sexual na infancia indica um risco cinco vezes maior de o individuo cometer crime sexual. 

Fatores históricos, como precária ligaçào com os pais, problemas escolares adversos e violencia intrafamiliar aliados com a ausencia de suportes sociais positivos influenciam no comportamento de raiva e agressão, mas nio são determinantes.

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Violência estrutural estaria por trás dos crimes. Entrevista com a Psicóloga Giselle Maestri

 

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